Essa noite q passou, eu acordei com cólica e fui até a
cozinha tomar Buscopan. Imediatamente, me lembrei de, há cerca de 1 ano atrás,
eu tomando Buscopan, paracetamol e qqer coisa q eu tivesse para tentar conter
as minhas dores.
As dores eram quase insuportáveis e eu já nem mais sabia a
dose e nem qdo fora a ultima vez da última dose, eu precisava conter aquela
dor. A noite parecia sem fim e eu sabia q o acordar seria muito difícil. Como
algo pudesse ser mais difícil do q o momento todo em si. Tudo aquilo q eu vivia
estava sendo difícil, no limite do suportável. Eu me olhava no espelho e a
imagem q estava ali refletida era tão assombrosa q me amedrontava ainda mais.
‘O q fazer, meu Deus, o q fazer?’ Eu me olhava em desespero, em silêncio, em busca de uma resposta e solução mágica, como q um ‘click’ q pudesse conter o percurso q minha vida tomava. O destino era o abismo e isso eu sabia...
A madrugada corria, as dores não me deixavam esquecer, nem por um minuto, do q eu teria q fazer no dia seguinte. Eu sei q pode parecer muito simples tudo isso pra quem está lendo esse meu relato, até mesmo absurdo eu passar por tudo isso, por todo esse terror, em silêncio e sozinha.
‘O q fazer, meu Deus, o q fazer?’ Eu me olhava em desespero, em silêncio, em busca de uma resposta e solução mágica, como q um ‘click’ q pudesse conter o percurso q minha vida tomava. O destino era o abismo e isso eu sabia...
A madrugada corria, as dores não me deixavam esquecer, nem por um minuto, do q eu teria q fazer no dia seguinte. Eu sei q pode parecer muito simples tudo isso pra quem está lendo esse meu relato, até mesmo absurdo eu passar por tudo isso, por todo esse terror, em silêncio e sozinha.
‘Como assim? Vc não contou nada pra ninguém?’
'Ninguém percebia ou sabia o q vc tinha, ninguém via?’
'Como vc conseguiu esconder?'
'Ninguém percebia ou sabia o q vc tinha, ninguém via?’
'Como vc conseguiu esconder?'
Qtas e qtas perguntas eu já ouvi e não tive as respostas.
Nem mesmo hoje eu as tenho.
Não era mais momento para questionamentos, não era mais momento para nada, além de pedir ajuda e ir correndo para um hospital. Eu estava no limite. Meu corpo dava afinal o seu ultimo grito e eu teria q ouvir, a qualquer custo.
Não sei mensurar o preço, mas eu tinha q pagar por isso, de qualquer forma: com medo, com lagrimas, arrependimentos, traumas, culpas... de qualquer forma.
Hoje, olhando lá nesse passado tão próximo (um ano quase...), me parece tudo muito simples... Me parece simples tudo o q passei, o depois. Obviamente q não me refiro aos momentos só meus, não me refiro do contar pro mundo, nem mesmo da sala de enfermaria do pronto-socorro, nem mesmo dos momentos de terror c as enfermeiras antes da cirurgia... eu me refiro ao depois.
Hoje, eu me olho no espelho e a imagem é belíssima. A minha cicatriz é tão grande qto a minha satisfação em estar bem, ao meu alivio de estar tudo ok. E daí q a minha cicatriz é grande, e daí?
Ainda lembrarei c todos os detalhes q a minha memória permitir daqueles antes, durantes e depois... daquele todo, daquilo tudo. Não há como esquecer... o gosto do Buscopan na madrugada ainda tem gosto de terror. Porém, a melhor parte é saber q é só uma lembrança de uma página marcada nesse livro da minha vida e não a minha vida... Como um filme, como um sonho pesadelo, uma passagem.
E a vida é isso mesmo, um conjunto disso tudo q faz ser o q sou, essa é a minha bagagem q carrego da forma q é necessário, colhendo exatamente aquilo q plantei. Erros e acertos, tudo isso é necessário e só faz sentido qdo a consequência é o aprendizado.
Não era mais momento para questionamentos, não era mais momento para nada, além de pedir ajuda e ir correndo para um hospital. Eu estava no limite. Meu corpo dava afinal o seu ultimo grito e eu teria q ouvir, a qualquer custo.
Não sei mensurar o preço, mas eu tinha q pagar por isso, de qualquer forma: com medo, com lagrimas, arrependimentos, traumas, culpas... de qualquer forma.
Hoje, olhando lá nesse passado tão próximo (um ano quase...), me parece tudo muito simples... Me parece simples tudo o q passei, o depois. Obviamente q não me refiro aos momentos só meus, não me refiro do contar pro mundo, nem mesmo da sala de enfermaria do pronto-socorro, nem mesmo dos momentos de terror c as enfermeiras antes da cirurgia... eu me refiro ao depois.
Hoje, eu me olho no espelho e a imagem é belíssima. A minha cicatriz é tão grande qto a minha satisfação em estar bem, ao meu alivio de estar tudo ok. E daí q a minha cicatriz é grande, e daí?
Ainda lembrarei c todos os detalhes q a minha memória permitir daqueles antes, durantes e depois... daquele todo, daquilo tudo. Não há como esquecer... o gosto do Buscopan na madrugada ainda tem gosto de terror. Porém, a melhor parte é saber q é só uma lembrança de uma página marcada nesse livro da minha vida e não a minha vida... Como um filme, como um sonho pesadelo, uma passagem.
E a vida é isso mesmo, um conjunto disso tudo q faz ser o q sou, essa é a minha bagagem q carrego da forma q é necessário, colhendo exatamente aquilo q plantei. Erros e acertos, tudo isso é necessário e só faz sentido qdo a consequência é o aprendizado.