Receba meu abraço, cheio de energia bacana!

Receba meu abraço, cheio de energia bacana!

29 de dezembro de 2007

Retrospectiva

E, novamente, um ano está por terminar...
Meus planos, todos se realizaram? Conquistei tudo q eu sonhei?
Não... nem tudo...
Mas muito mudou, muito melhorou...
Muito do q pedi a Deus, não consegui...
Não, não vou discutir c Deus...
Ele sabe bem mais do q eu do q eu preciso...
Ele não realiza meus caprichos, por mais q eu peça, q eu peça e peça...
Ele nem dá bola pros meus caprichos... pros meus mimos...
Ta nem aí c isso...
E eu peço mimos...
Peço paparicação, peço atenção, peço retorno a tudo q faço...
Peço até q me entendam sem q eu diga qqer coisa...
Peço q adivinhem o q quero...
E nem sempre tenho, nem sempre recebo e... quase sempre fico triste por isso..
Sim, culpa minha... sou eu q busco esse sofrer... de boba q ainda sou...
De carências q ainda tenho...
Em nem todos planos me empenho tanto qto naqueles q cismo...
Deveria ter a mesma determinação em muitas outras áreas...
Mas ainda insisto naquilo q não há jeito...
Por mais q me falem...
Pessoas e a minha razão...
E o ano q passou?
Qtos amigos fiz? Qtos perdi?
Qtos projetos executei? Qtos nem iniciei?
Qtos, dos executados, deram certo?
Qtos foram realmente concluídos?
Retrospectiva...
Balanço...
Meu pai morreu esse ano... mas descobriu q era amado...
Triste...
É necessário dizer q se ama sempre... a todo instante em q se sente o amor...
Ontem foi meu aniversário...
Meu primo disse q me ama, achei tão bonito...
Não ganhei presentes, mas não ligo pra isso...
Prefiro um abraço, uma lembrança, uma palavra, um olhar...
Prefiro menos q é bem mais...
To chorando... acho q é a época...
Fui caminhar no parque e pedi a Deus q me aliviasse do peito o q me aperta...
Não é capricho, Deus...
Cheguei em casa e havia um recado na secretária eletrônica, minha prima desejando feliz aniversário por ontem...
Bom receber palavras boas, energias boas...
Não obtive nesse ano respostas pra tudo, mas pra muita coisa...
Tenho medo de ter pouco tempo e faltar muita a fazer, a dizer...
Tenho dito...
Tenho tentado...
Acho q tenho feito...
Ano novo, é de praxe fazer planos...
Inicio meus planos e sonhos para um ano melhor...
Pra mim, pra vc... pra quem quer q seja ou esteja... aqui ou em qqer outro lugar... q possa ou não tocar... q possa ou não ver...

16 de novembro de 2007

Concorrência

Sexta-feira, no meio de um feriado. To trabalhando, teoricamente, mas não to na prática... to só enrolando. A maioria das pessoas resolvem q esse é um dia sem muita ação. Restaurante q eu almoço todos os dias: fechado.
Como assim? Algumas pessoas não trabalham, mas... e as q trabalham e q sentem fome? Gosto das minhas rotinas do dia-a-dia, mas hoje tive q sair e procurar algum lugar pra almoçar q tivesse comida boa e q não tivesse preço de restaurante. Tem uma padaria aqui perto (padaria, não é restaurante) q serve refeição. Padaria boa, reformaram pra ficar com cara de chique e resolveram reformar os preços do cardápio tb.
Mas o q é isso? Como assim, 21 reais? Q preços são esses por um simples prato de arroz, fritas, filé e uma saladinha básica e um suco de laranja, daqueles q espreme o bagaço junto? Não, não... eles não me entenderam... Eu estou trabalhando, não é ‘dia de passeio’ pra ir num restaurante e pagar preço de restaurante! Não... não acho q sou ‘pão dura’... não mesmo... Mas sei o valor do meu dinheiro e o tanto q trabalho pra ganhá-lo. Eu só queria um self service básico c comidinha caseira, o trivial mesmo, por quilo... e não chegar nem perto dos 10 reais. Afinal... como pouco...
Ok, ok... E como tem aquele velho ditado: “quem procura, acha”, achei! Dei uma voltinha e achei o restaurantinho do japa, com uma comida muito gostosa, c tantas variedades q eu nem sabia o q pegar. Na dúvida, peguei quase tudo. Pastel, coxinha, arroz, carne moída c legumes, omelete c muzzarela, purê de batata, madioca frita, risole, polentinha frita e uma torta de limão c suspiro em cima pra completar. Ui! Q delíca... e não gastei nem 10 reais! (ah... e trouxe um folheado de pizza pro lanche!)
E agora... estou na dúvida se troco esse por aquele q costumo ir, aquele q emendou o feriado.
“Quem não dá assistência, abre a porta pra concorrência”
Viu, só?

20 de setembro de 2007

A entrevista

De resto, minha vida anda corrida...
Tenho trabalhado muito e as contas nem todas estão sendo pagas... q coisa! Não posso reclamar nem de trabalho e nem de ganhar dinheiro, mas é incrível como a grana vai embora!
Dia desses, me liga um cliente novo. Nos falamos por telefone e deduzi q se tratava de um gay. Conversamos sobre seu apartamento novo, sobre preço de projeto, demos algumas risadas e, depois q desliguei, concluí: ele é gay.
Nada contra gays, ao contrário, adoro gays. Meu amigo, aquele q veio da Austrália, q almoçamos, etc e tal (ver post: ‘Época boa, a melhor...’) é gay e nada muda em ele ser legal, uma boa pessoa ou não.
Passou uma semana e achei q o telefonema era só especulação de preço. Mas na semana passada, liga ele de novo.

_Então, Andréa, fiz uma seleção de arquitetos e escolhi 3 pra uma ultima seleção, entre eles, vc. Queria te conhecer, ver seu trabalho. Meu companheiro é de Campinas (hum... eu já tinha matado, na mosca!) e ele vem pra SP no fim de semana, será q poderíamos marcar uma reunião?

Ok, marquei a tal reunião c o casalzinho no sábado q passou. Cheguei lá no flat dele, em Moema, atrasada. Ele meio gordinho, sem graça, mas o ‘companheiro’... meu deus, o q era aquilo? Uma gracinha! Ninguém ali parecia gay e isso é um perigo.
Sentei num sofazinho, enquanto ele buscava um copo de água pra mim e troquei algumas palavras c o ‘companheiro’. Tomei minha água e comecei a expor meu trabalho, meu jeito de trabalhar, responder às perguntas q eles me faziam. Confesso q não gostei nem um pouco de tudo aquilo, pareceu mais uma entrevista de emprego, q eu nem lembrava mais como era. Fui embora c a promessa do ‘eu te ligo, qqer coisa’. Q coisa mais chata! Tanta correria e expectativa pra pegar um trabalho pra me deparar c aquilo! Não gostei! Apenas do ‘companheiro’ gostei, aliás, achei bonitinho apenas.
Logo na segunda-feira o meu celular toca e era DDD de Campinas. Era o ‘companheiro’ ligando pra agradecer a minha atenção e simpatia, mas eles haviam optado por outro arquiteto. E q, ‘qqer coisa’ eles me ligavam, se precisassem de algum projeto. Como é? Como assim? Se optaram por outro profissional, como vão precisar de algum serviço meu?? Ah... me poupe!
Me deu vontade de falar: ‘ah... qqer coisa... vai te catar!’
(Quem é q gosta de não ser escolhida???)

8 de setembro de 2007

Meu lado esportista

Sempre pratiquei esportes. Desde menina minha mãe incentivou muito minha irmã e eu a praticarmos algum esporte.
Fiz natação, durante um bom tempo, treinava todos os dias, competia e tudo, mas os ombros começaram a ficar largos, sei lá, não sei se eu gostava daquele aspecto de atleta ombruda. Num dia de recreação, eu brincava de pular, dar cambalhotas na piscina e o professor de saltos ornamentais me ‘descobriu’ e me convidou pra praticar saltos ornamentais. Fiquei treinando as duas coisas juntas, mas depois optei por saltos ornamentais. Eu era boa naquilo, magrinha, flexível; ele me inscrevia em competições e eu ia, competia e até ganhava. Me convidou pra ser federada, o significava competições mais importantes e proporcionalmente treinos mais fortes e demorados.
Certa tarde, véspera de uma competição, estava eu treinando na cama elástica. Ele queria q eu desse um salto mortal mais sofisticado e treinei a tarde toda pra isso. Fomos pra piscina, treinar realmente no trampolim. Ok, eu me sentia preparada e daria o tal salto mortal mais sofisticado (o mais simples era baba...heheh). Subi no trampolim, me preparei para o salto, me concentrei... dei meus passos em direção ao fim da prancha e... TCHUUUM... o ‘gracinha’ deu um impulso na prancha e a pobrezinha aqui voou longe, levinha, magrinha... voou longe mesmo. Eu não esperava por aquilo, não tínhamos combinado impulso algum, portanto fui pega de surpresa. Fiquei totalmente sem reação e assustada, lá no alto, apenas vi a piscina a me esperar. Eu, de braços abertos, boca aberta, corpo duro, tenso caí q nem um pastel, retona, de barriga na água. Tadinha de mim... Fiquei toda vermelha e doída, caí na piscina dura de cara. Fiquei muito p... da vida c ele, chorei e tudo. Nem me lembro se dei o tal salto mortal no dia seguinte, na competição. Desencantei de saltos ornamentais, sem contar q ele queria q eu saltasse mais alto, das plataformas ou do trampolim mais alto e eu tinha medo, era uma menina... (Engraçado... hoje, eu, mulher...ainda sinto medo de tanta coisa... mas de tanta...).
Parei c saltos ornamentais.
Fazia jazz, dançava em teatro.
Casei e fiz aeróbica durante um bom tempo. Depois de alguns anos, meu marido comprou uma bicicleta pra ele. Tomou gosto pela coisa, comprou outra melhor e passou a ir nos passeios noturnos de ciclistas, em São Paulo. Eu achava aquilo muito legal e comecei a andar de bicicleta tb. Íamos pra casa da minha mãe, em São Paulo e de lá pedalávamos até o Ibirapuera, depois voltávamos. Era pouco, mas já dava pra começar a treinar e me sentir um pouco apta a acompanhar o grupo de passeio noturno.
Fiz o meu primeiro passeio, não agüentei o ritmo do pessoal, fiquei pra trás muitas vezes, mas o guia sempre me acompanhava e o grupo esperava. Comecei a treinar legal e logo já acompanhava o grupo, eu já ficava na turma dos q esperava os ‘molengas novatos’.
Os passeios eram muito bons. Cada dia (noite) era um roteiro diferente pela cidade. Muita coisa bonita pra conhecer, pra passear, sem contar q, de noite, as luzes tornam tudo mais charmoso. Eu adorava realmente pedalar, ser uma night biker, mas chegávamos em casa muito tarde, depois da meia-noite, os passeios de quinta-feira, era tudo meio cansativo e perigoso. Até tomar banho, se arrumar, etc e etc...tarde, muito tarde.
Não fomos mais nos passeios noturnos.
Meu marido fez muita amizade c ciclistas daqui e passou a fazer trilhas. Nossa... eu achava aquilo muito legal, mas teria q treinar pra poder acompanhar o pessoal. Certa vez eles marcaram um passeio c as mulheres tb e adorei. Passei a fazer trilhas direto c eles. Tomei alguns tombos, feios, horríveis... cair de bike em trilha dói muito, muito mesmo. As pedrinhas ralam as pernas, as mãos... Eu me machucava bastante. Mas nada q me fizesse ter vontade de parar. Íamos pra Paranapiacaba, lá na Serra do mar. Adoro verde, natureza, cheiro de mato, barulho de galo cantando, passarinhos... cachoeira... adoro tudo isso.
Só q eles passaram a treinar direto, viraram ‘pro’ e eu fiquei pra trás (era a única mulher do grupo... engraçado q as mulheres quase não se empolgavam muito pra me acompanhar... pena...)
Parei de pedalar, minha bike ficou aqui, guarda e eu passei a fazer um ou outro micro passeio.
Mas sinto falta de me exercitar, então passei a caminhar.
Construíram um parque muito legal aqui perto de casa e tenho ido quase sempre. Essa semana fui todos os dias de manhã.
Hoje pedalei por aqui. Pouca coisa... 15 km, mas ta bom... melhor do q nada.
Praticar esportes é muito bom. Levanta a auto-estima, faz a gente se sentir melhor, dar uma esquecida dos problemas do dia-a-dia e os q aparecem de supetão.
Muitas vezes fui caminhar c o peito apertado de tanta dor, quase chorando mesmo. Mas... estar diante da natureza, de tudo de belo q ela proporciona, c suas cores e cheiros... c sua musica simples e bela, faz c q, todas essas vezes de depressão, ficassem por lá. Voltava sempre revigorada, c mais animo pra recomeçar. Recomeçar o dia ou qqer situação, me renovar pra tudo.
E tem mais uma coisa... qto mais vc pratica, mais tem vontade de praticar. E, conseqüentemente, qto mais vc desencana da vida durante essa coisa simples q é uma pequena caminhada, mais vc sente q é capaz de desencanar de vez.
É isso aí!
Amanhã talvez eu pedale e caminhe... pq senti falta do parque hoje.

28 de junho de 2007

Estou em reforma

Tenho mais vontade do q tempo pra escrever e postar. Em muitos momentos do meu dia penso em algo ou alguém e penso em escrever, colocar aqui ou no outro blog, registrar, divagar... Mas acaba q o tempo passa, a correria do dia-a-dia me envolve e qdo vejo, não escrevi nada.
É uma pena...
Pior ainda é, q nem domingo, eu escrevi um texto (belo texto...), no auge, já quase na conclusão, algo aconteceu aqui... travou tudo e perdi pra sempre um texto bom, q falava tanto de mim...
Realmente uma pena...
Mas não desisto (apenas naquele dia, depois de ficar p da vida, q desisti...).
To aqui hoje, c tanto a escrever, aqui e ali, mas a lentidão desse pc ou conexão está a me irritar...
Queria falar de como estou, o q estou sentindo e pensando...
Estou em obras...
Aqui em casa está, mas isso é extensão de como estou...
Tapando buracos, retocando trincas, subindo algumas paredes (quem sabe pra me proteger...), plantando e adubando, pra esperar q floreça. Retirar o q ta velho e estragado, renovar, colorir.
To em obras...
É um transtorno...
Há entulhos a serem retirados, sujeira a ser varrida...
Há muito o q fazer e... mudar...
Estou em obras, mas minha rotina continua, meu trabalho e até mesmo eu...
Mesmo mudando, ainda serei eu...
Aquela q sonha, q acredita q tudo será melhor, q tudo tem o lado bom...
A q acredita nas pessoas, q confia...
Aquela q gosta de historinhas bonitinhas e contos de fadas
(Hei! Mas conto de fadas não existe!!! Não???)
Aquela q chora assistindo filmes bonitinhos, historias de amor e final feliz...
A q acredita em final feliz...
Apesar de... sim, apesar de nem sempre ser como planejei...
Apesar de acreditar q perdi pessoas e momentos... (talvez pra sempre...)
Apesar de não achar q tenho tanto tempo assim pra esperar...
Mas então... ainda sou a mesma...
Estou apenas em reforma...
Desculpe os transtornos...

22 de junho de 2007

Aquarela de Amor

Na harmonia das cores
Supera-se as dores
Que vêm do coração

Arco-íris de sentimento
Que colore o momento
De mais intensa emoção

E como não choram os olhos
Cada pétala eu desfolho.
São lágrimas de mansidão...

Que acalmam a alma
Cores que nascem na palma
Que desenha e colore à mão.

O espírito se eleva, então
Passeia no Cosmos, na amplidão.
Recebendo da natureza sua benção.


Recebi essa mensagem de alguém e achei q tem tudo a ver comigo. Não poderia deixar guardada dentro de uma gaveta, queria que o mundo tambem a lesse. Não importa quem faz parte desse mundo, o tamanho dele. Não, não importa...
Pra quem 'passeia no Cosmos, na amplidão'...

12 de junho de 2007

Hoje, dia 12 de Junho

Hoje, dia 12... popularmente dia dos namorados... mas, pra mim, desde q eu nasci, é o dia no aniversário do meu pai.
Qdo eu era mocinha, qdo namorava, era na festa do meu pai q eu ficava.Se desse... depois eu sairia c o namorado, caso contrário não, era o dia do meu pai. Mesmo q não tivesse festa, tinha um bolo, ou apenas um jantar mais caprichado e sentávamos na sala de jantar (sala apenas para os almoços de domingo, família reunida, italiana).
Hoje dia 12... aniversário do meu pai...
Não, hoje não há festa, nem bolinho, nem jantar especial, nem sentaremos reunidos na sala de jantar...
Mesmo q ele estive calado, c a cara fechada, de mau humor ou o contrario de tudo isso, ou qqer outra coisa, não haverá nada...
Os almoços de domingo não são mais na sala de jantar, e qdo são, existe uma cadeira q está vazia...
Hoje, dia 12, não haverá nada, além da lembrança do meu pai.
Eu não disse pro meu pai q o amava, eu não disse. Pensar não é dizer...
Eu não abracei meu pai c força... Pensar não é abraçar...
Eu ainda lembro do seu rosto quietinho, sem saúde, indefeso, submisso a me olhar. Eu me despedi, dizendo pra ele ficar bem, q eu voltaria em alguns dias (agora no carnaval passado e eu faria uma pequena viagem pra Minas).
Voltei antes...
Pro seu velório e enterro...
Meu pai não está mais presente como sempre esteve, na sua distancia, do seu modo, mas aqui, entre nós, da maneira q podemos tocar e ver... Apenas da maneira q podemos sentir...
Sinto a presença do meu pai algumas vezes...
Sinto saudade dele, uma saudade dolorida...
Hoje eu entrego pro universo o meu abraço e o meu amor de filha, c toda a gratidão de uma vida...
Hoje entrego minha saudade...
Receba seu presente, pai, nesse seu dia.
E meu amor silencioso, sem palavras, mas c a minha verdade.

8 de maio de 2007

Meu novo blog...

Hoje, ouvi uma música do Roberto Carlos, num programa brega, numa rádio AM. Ele cantava o refrão e pensei no título do meu novo blog.
Blog q eu já queria ter feito há muito tempo... Pra fechar um ciclo, pra sair daquela história de lamentar o q aconteceu ou não aconteceu. Pra mudar um pouco o enredo, falar objetivamente do q acontece comigo e não só do q penso e sinto.
Contar da minha vida, dos meus dias, do q acontece comigo, das coisas da minha vida...
Ou... não necessariamente só da minha...
De quem cruzar por ela...


À janela
(Roberto Carlos)

Da janela o horizonte
A liberdade de uma estrada eu posso ver
O meu pensamento voa livre em sonhos
Pra longe de onde estou

Eu às vezes penso até onde essa estrada
Pode levar alguém
Tanta gente já se arrependeu e eu
Eu vou pensar, eu vou pensar

Quantas vezes eu pensei sair de casa
Mas eu desisti
Pois eu sei lá fora eu não teria
O que eu tenho agora aqui

Meu pai me dá conselhos
Minha mãe vive falando sem saber
Que eu tenho meus problemas
E que às vezes só eu posso resolver

Coisas da vida
Choque de opiniões
Coisas da vida
Coisas da vida

Novamente eu penso ir embora
Viver a vida que eu quiser
Caminhar no mundo enfrentando
Qualquer coisa que vier

Penso andar sem rumo
Pelas ruas, pela noite sem pensar
No que vou dizer em casa
Nem satisfações a dar

Coisas da vida
Choque de opiniões
Coisas da vida
Coisas da vida

Penso duas vezes me convenço
Que aqui é o meu lugar
Lá fora às vezes chove
E é Quase certo que eu vou querer voltar

A noite é sempre fria
Quando não se tem um teto com amor
E esse amor eu tenho mas me esqueço
Às vezes de lhe dar valor

Coisas da vida
Choque de opiniões
Coisas da vida
Coisas da vida

Tudo tem seu tempo
E uma vida inteira eu tenho pra viver
E nessa vida é necessário a gente
Procurar compreender

Coisas que aborrecem
Muitas vezes acontecem por amor
E esse amor eu tenho esquecido às vezes
De lhe dar valor

Coisas da vida
Choque de opiniões
Coisas da vida
Coisas da vida