Meus dias não eram bons.
Minha rotina tinha cuidados, limitações e preocupações constantes. Meu guarda roupa lotado não tinha serventia de quase nada. Cada dia q passava, a evolução daquilo q não era meu era visível e notório. Eu ficava sempre em alerta, esperando o momento do socorro a mim mesma. O dormir era uma preocupação, o acordar uma espera de alguma surpresa. Meu banho tinha o tempo reservado para a higienização daquilo q já fazia parte do meu corpo e q eu não queria ter. Não, eu não queria q aquilo existisse. Ele existia e crescia por força própria e do ponto em q estava, eu já estava rendida, eu não sentia força alguma ou nem mesmo podia mais imaginar a minha vida sem aquilo. Na minha cabeça passava a minha imagem velhinha com aquilo. Mas era uma ilusão. Cada época uma surpresa, um medo. Meu corpo parecia expelir um aviso de alerta máximo, q eu ouvia... eu ouvia...
Eu pedia pra Deus tirar aquilo de mim, eu pedia pra minha fé, q me ajudasse. Mas... o q eles poderiam fazer diante daquilo se eu não procurava ajuda? Nada, eles não podiam fazer nada...
Engano meu, engano seu...
Eles podiam e fizeram.
Trabalharam da forma mais amorosa e respeitosa, eles respeitaram a minha vontade de permanecer inerte a tudo aquilo. Não me julgaram, nem colocaram senãos... Me protegeram dentro de mim, foi um pacto deles, dos meus protetores e de Deus, com o meu corpo. Pacto secreto, nem mesmo eu sabia e, principalmente, eu não deveria saber.
Como tudo teria sido diferente se eu soubesse de tudo aquilo... q eu estava ‘segura’, q eu não tinha um câncer agressivo e sem cura como eu acreditava ter.
Não! Não, mil vezes não! Aquilo era feio, ô se era, mas não era minha sentença de morte. Mas eu já havia me julgado e me condenado a morte. Eu estava naquele corredor estreito, cheio de medos, sangrando, chorando em silencio, sozinha... vivia aquele mundo só meu a espera do suspiro final.
Sim, eu achava q iria morrer daquilo e... não sei o tanto q me assustava, pq eu não ficava pensando nisso. Sabia em silêncio, como q em segredo de mim mesma. Era o meu segredo meu, comigo, q nem mesmo eu poderia saber.
Engano meu, engano seu...
Eles podiam e fizeram.
Trabalharam da forma mais amorosa e respeitosa, eles respeitaram a minha vontade de permanecer inerte a tudo aquilo. Não me julgaram, nem colocaram senãos... Me protegeram dentro de mim, foi um pacto deles, dos meus protetores e de Deus, com o meu corpo. Pacto secreto, nem mesmo eu sabia e, principalmente, eu não deveria saber.
Como tudo teria sido diferente se eu soubesse de tudo aquilo... q eu estava ‘segura’, q eu não tinha um câncer agressivo e sem cura como eu acreditava ter.
Não! Não, mil vezes não! Aquilo era feio, ô se era, mas não era minha sentença de morte. Mas eu já havia me julgado e me condenado a morte. Eu estava naquele corredor estreito, cheio de medos, sangrando, chorando em silencio, sozinha... vivia aquele mundo só meu a espera do suspiro final.
Sim, eu achava q iria morrer daquilo e... não sei o tanto q me assustava, pq eu não ficava pensando nisso. Sabia em silêncio, como q em segredo de mim mesma. Era o meu segredo meu, comigo, q nem mesmo eu poderia saber.
Confuso, muito confuso tudo... tudo...
Até mesmo essa minha tentativa de explicar esse antes é confusa.
Por mais q as pessoas falassem, me alertassem, só servia pra eu ficar enfurecida. Como se elas tivessem descoberto um segredo só meu e quisessem me expor pro mundo! ‘Ei, me deixem, eu lido c isso, eu sei lidar c isso...’
Por mais q as pessoas falassem, me alertassem, só servia pra eu ficar enfurecida. Como se elas tivessem descoberto um segredo só meu e quisessem me expor pro mundo! ‘Ei, me deixem, eu lido c isso, eu sei lidar c isso...’
Mas Deus, meus protetores e meu corpo estavam em trabalho árduo constante. Eram eles q agiam na luta q eu não fui. Ele fortaleciam meus anti-corpos, eles me mantinham em pé.
Meu corpo já estava frágil, sem brilho, quase sem força e a única coisa q parecia crescer e se fortalecer era aquilo q não era meu.
Até o dia final, a batalha final. Eles fizeram a parte deles até e principalmente no dia final, na tal sexta-feira 13. O resultado da intimação veio naquele dia, mas o processo, eu não sei qdo começou. Não importa o inicio, o fim... Aquilo tomou vida monstruosa e deu o ‘start’ pra jornada rumo à verdade, ao tratamento, ao hospital.
E assim foi...
Não podemos perder a fé, em momento algum, não!!!!! Vc vê... até mesmo qdo tudo parece, na sua aparência real, perdido... lá dentro, da forma q tem q ser, há quem cuida de nós, em segredo. Há!!!! Há e há! Isso é fato!
Termino esse relato meio confuso c um pensamento, q serve pra esse momento atual do relato, retirado de um trecho do livro "Alimente seus deuses e demônios" de Tsultrim Allione:
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